As divisórias e a arquitectura interior

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Nos projectos de escritórios, as divisórias assumem sempre um papel essencial na definição dos espaços e da arquitectura interior. No entanto, quando existe a reabilitação de um edifício antigo, essa importância torna-se ainda maior por se tornaram no elemento que faz a ponte entre a tradição e a modernidade.

Quando a Abreu Advogados decidiu avançar para a reabilitação do antigo edifício dos Arquivos do Porto de Lisboa para a sua nova sede, o desafio foi mesmo esse, o de conjugar a estrutura interior existente com as necessidades de um escritório pensado para o futuro.

No piso térreo, onde os arcos em abóbada são o elemento dominante, as divisórias da Bamer foram essenciais para a funcionalidade, delimitando física e acusticamente as salas de reunião e conferência, mas também para a vertente visual, proporcionando através do seu design intemporal uma enorme qualidade estética ao espaço.

No longo corredor, que nasce na recepção da Abreu Advogados, as divisórias e as portas UMA da Bamer serpenteiam entre os arcos, num movimento fluído entre a história e a contemporaneidade, que resume este projecto único, idealizado pelo atelier Openbook.